Hoje é segunda feira, 7:25 da manhã. 758 dias desde que escrevi pela última vez. Não é a toa que levei pelo menos cinco minutos só pra formular essa primeira frase. Afinal, escrever já não é, há muito, parte dos meus hábitos.
A ideia hoje era escrever sobre desafios e superação (parece até clichê essas duas palavras, mas prometo que não é - vou provar isso nos próximos posts). Mas sempre que eu retomo a escrever nesse blog, vem a vontade de relembrar tudo de interessante que ocorreu desde a última vez que escrevi. Vamos lá, retomando então, meus objetivos de 3 anos atrás, muita coisa mudou. Vamos fazer um balanço (para acompanhar, dá uma olhada no post sobre algumas metas traçadas):
Não tenho dúvidas de que o que mais me marcou nesses 3 anos foi ter perdido meu pai, no meio do ano passado. Esse foi o ponto baixo de todo o período.
Em relação aos objetivos não apenas passei no mestrado, mas já acabei. Foram dois anos que trouxeram muita coisa legal pra mim - especialmente em relação às pessoas que conheci.
Não corri uma maratona nem mesmo uma segunda meia-maratona, mas mantenho o hábito de correr até hoje. Não escrevi um livro nem aprendi italiano, mas aprendi a programar e comecei uma startup. Não dei a volta ao mundo velejando, nem morei fora um ano, muito menos advogo de forma brilhante, mas aprendi (meio que na marra) a cozinhar. Ao contrário do que queria, uso ainda mais o computador, afinal, não há como programar, sem usar um computador. Mas mesmo assim continuo acordando cedo, moro em uma casa maravilhosa e tenho uma super companheira (e agora um cãozinho também).
E só relendo esses poucos parágrafos que escrevi agora parece que eles sintetizam o que é a vida. É uma mistura de conseguir o que se quer, ao mesmo tempo em que se fracassa em todo o resto. É perder as pessoas que você ama, mas poder contar com algumas outras. Sinteticamente: é uma sucessão de felicidade e tristeza, fracassos e conquistas. E não podia ser diferente, afinal, se não houvesse fracasso, o sucesso não faria sentido, se não houvesse tristeza, a felicidade seria fútil.
Emprestando um trecho de memórias póstumas:
*"Botas... as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar." * Bom dia, segunda feira!